Peço desculpa, mas não entendi muito bem o que era o RX2/TX2...
No entanto, o sistema de controlo do carro (lamento mas o meu único carro telecomandado está em Portugal) será composto por duas partes. Uma parte de "controlo"/interface com o comando remoto (convenhamos que um carro telecomandado não tem muito controlo) e uma parte de potência para controlar as rodas e direcção do carro.
Antes de fazeres algo no carro, vê que tensões são usadas para o controlo (ou seja, entre o controlo e potência) para garantir que não queimas nada. Depois aconselho-te a cortar as ligações e substituir o módulo de controlo pelo teu Arduino com Bluetooth.
Tem cuidado com os pinos que vais usar também. A ponte H do carro deve ter um sinal PWM lá ligado e o mesmo para a direcção (que no meu carro era uma bobine) para conseguires controlar a direcção proporcionalmente.
Quanto ao que o Mortis disse, eu tenho ideia que estes carros travam activamente as rodas quando deixas de enviar um comando, efectivamente reduzindo o problema de frenagem regenerativa. Em todo o caso, é sempre bom confirmar isso.
Tens fotos da placa dentro do carro? Talvez seja mais simples vendo uma foto do que estar aqui a falar do que pode ou não ser. Se conseguires ver a referência dos chips também é bom para poderes ler sobre eles.
Last but not least, acho que usar um carro telecomandado é uma grande ideia de te iniciares na robótica porque retira imenso trabalho e a parte mais chata (potência) já está feita. No entanto, fazer algo de raíz ou adaptar o que tens traz muito mais possibilidades. Por exemplo, se metesses encoders nas rodas podias fazer telemetria e controlar splines perfeitamente... Mas se calhar isso é para um nível que não estás interessado. 